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HIPERTIREOIDISMO

11 de abril de 2014

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA – NUTRIÇÃO: RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA UM CRESCIMENTO SAUDÁVEL NA ADOLESCÊNCIA,


POIS ESTA FASE É A ÚLTIMA OPORTUNIDADE DE SE CONSEGUIR UM CRESCIMENTO INFANTO JUVENIL E ADOLESCENTE DE ACORDO COM A CAPACIDADE GENÉTICA

A adolescência é um período de várias mudanças que acontece entre os 10 e 20 anos de idade, marcando por transformações físicas que é característico da puberdade. Nesta fase, trata-se de um período de elevada demanda nutricional, e, por este motivo, a nutrição desempenha um papel importante no desenvolvimento do adolescente, uma vez que o consumo de uma dieta inadequada pode influenciar de forma desfavorável o crescimento. As mudanças físicas têm uma grande importância com relação às recomendações nutricionais e com os padrões alimentares que favorecem a saúde dos adolescentes. As necessidades energéticas aumentam com o rápido crescimento, com a maior proporção de massa corporal magra, com a menor proporção de gordura no organismo, com o aumento da atividade física, com o desenvolvimento muscular e com a maturação esquelética. Na adolescência, a maior ingestão de alimentos calóricos coincide com o pico da velocidade do crescimento, e conseqüentemente, a um aumento do apetite para atender as necessidades calóricas. Os meninos necessitam ingerir quantidades maiores de alimentos do que as meninas. As recomendações para esse grupo são calculadas individualmente, de acordo com o peso corporal, com a atividade física e a velocidade de crescimento. 
O nutriente essencial para o crescimento dos adolescentes é a proteína, responsável pela formação de novos tecidos e permitindo o crescimento adequado. Em relação ás vitaminas e minerais, destacamos o cálcio, ferro, vitamina A e C. O cálcio é importante para o crescimento do esqueleto e para a formação de massa óssea. Não se sabe ao certo em que idade atinge a formação da massa óssea total, mas, provavelmente, não ocorre antes dos 25 anos. O ferro é necessário não somente para manter as concentrações de hemoglobina, mas também para aumentar a quantidade total de ferro corporal durante o período de crescimento. As crianças e adolescentes requer uma dosagem maior quando comparadas com as dos adultos do sexo masculino.  A vitamina A é importante para a visão, crescimento, a diferenciação e a multiplicação das células e reprodução e integridade do sistema imunológico. A partir dos 11 anos de idade, a recomendação dessa vitamina é feita de acordo com o sexo, devido às diferenças na composição da massa corporal magra que ocorrem no período do crescimento, e também às diferentes influências hormonais sobre os valores sanguíneos das vitaminas, independente da quantidade de vitamina A. A vitamina C é importante para o aumento da absorção do ferro não-heme (ferro encontrado nos alimentos de origem vegetal). Os hábitos alimentares e a rotina de exercícios que se formam enquanto o adolescente alcança a sua independência podem potencializar ou prejudicar os estilos de vida e de saúde na idade adulta. Desvios nutricionais podem também significar um comportamento de risco e modificar a trajetória da pessoa de saudável para doente; daí ser um problema que deve ser sempre investigado pelo profissional de saúde que lida com os adolescentes e suas famílias.

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
1.Quais vitaminas são importantes para o crescimento na adolescência?

2. A vitamina C aumenta a absorção de ferro? 

3. Por que os adolescentes acabam consumindo maiores quantidades de alimentos calóricos nesta fase?

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO 
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Amber J. H.; Fiese, B.H;. Is Frequency of Shared Family Meals Related to the Nutritional Health of Children and Adolescents?. Pediatrics published online May 2, 2011; DOI: 10.1542/peds. 2010-1440. Albano, R. D.; Souza, B. S.; Ingestão de energia e nutrientes por adolescentes de uma escola pública, Jornal de Pediatria,  Rio de Janeiro,  2001; 77 (6): 512-16:









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