PRESSÃO ALTA NECESSITA DE CONTROLE

HIPERTIREOIDISMO

3 de maio de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: A PRODUÇÃO DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (HGH) - SOMATOTROFINA OU COMPLEXO 191 COMEÇA NA FASE INTRA-ÚTERO,

PASSA PELA FASE DE RECÉM NASCIDO, INFÂNCIA, JUVENTUDE E ADOLESCÊNCIA, PERSISTE NO AMADURECIMENTO DE TODO O ORGANISMO DURANTE ESSAS FASES DO SER HUMANO, ENTRETANTO NOS ACOMPANHA NA FASE ADULTA ONDE POR VOLTA DOS 50 ANOS ESTÁ COM NÍVEIS BAIXOS. É MUITO IMPORTANTE EM TODAS AS FASES DE NOSSA VIDA, INCLUINDO NA MELHOR IDADE, PORTANTO SUA DEFICIÊNCIA DEVE SER CORRIGIDA.

O hormônio do crescimento (somatotrofina – HGH) possui um eixo de atividade metabólica no organismo, é importante desde a fase intra – útero (pré natal) para regular o desenvolvimento e crescimento fetal, como por exemplo, desde a fase metabólica onde ocorre o amadurecimento do metabolismo até a parte cardiovascular. Em geral, quase todos os nascidos de tamanho pequeno para a idade gestacional (PIG) está associado à diminuição da produção natural em quantidade correta do hormônio em crescimento (somatotrofina - HGH) seja no sexo masculino ou feminino, começando desde a primeira fase até a fase juvenil e adolescência, e conforme vão se desenvolvendo, o risco de apresentarem doenças na fase adulta é muito significativo, em maior intensidade a hipertensão arterial, sobrepeso, obesidade, obesidade abdominal, intra-abdominal, visceral, central, síndrome metabólica, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.
O funcionamento do eixo responsável pelo hormônio do crescimento humano (somatotrofina - HGH) é influenciado pela idade, pela genética, composição corporal e amadurecimento sexual. A secreção do hormônio do crescimento (somatotrofina – HGH) vai desde a fase intra-útero até a melhor idade, sendo que a produção do hormônio de crescimento (somatotrofina – HGH) é maior na fase intra-útero e declina até a melhor idade de forma significativa; começa em torno de 2.000 UI e em torno de 50 a 55 anos é de 300 UI, é uma curva descendente e progressiva, sendo que na melhor idade deve ocorrer a somatopausa. A infância é caracterizada por um aumento rápido na velocidade do crescimento, no período da puberdade o hormônio de crescimento é potencializado pela produção dos hormônios sexuais. O controle do crescimento fetal e do neonato é bastante complexo isto porque ele está relacionado a fatores genéticos, nutricionais, hormonais e ambientais, se atribui que o aumento de peso durante o nascimento pode interferir no crescimento durante as outras fases. 
O crescimento infantil precoce está relacionado a uma continuidade do crescimento do feto e como já sabemos o crescimento durante a infância não é proporcional dependendo de fatores genéticos, nutrição, ambientais, e possíveis doenças, além de possível deficiência da produção do hormônio do crescimento (somatotrofina – HGH). Assim é importante que todas as ações preventivas sejam tomadas para que não venha a ser necessário a ocorrência de atitudes terapêuticas mais incisivas, isto porque o crescimento só ocorre quando a criança está em condições ideais com todos os parâmetros dentro da normalidade.

Dr. João Santos Caio Jr. 
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
1.O hormônio do crescimento (somatotrofina – HGH) possui um eixo de atividade metabólica no organismo, é importante desde a fase intra – útero?
http://crescercriançasjuvenil.blogspot.com

2.Em geral, quase todos os nascidos de tamanho pequeno para a idade gestacional (PIG) está associado à diminuição da produção natural em quantidade correta do hormônio em crescimento? http://crescermais2.blogspot.com

3.A produção do hormônio de crescimento (somatotrofina – HGH) é maior na fase intra-útero e declina até a melhor idade de forma significativa?

http://metabolismocontrolado.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA. 

 
Referências Bibliográficas:
Ralph Decker, Kerstin Albertsson Wikland; Kriström Berit; Nierop FM Andreas; Jan Gustafsson; Bosaeus Ingvar; Fors Hans; Hochberg Ze'ev; Dahlgren Jovanna Publicado em: 2010/11/18; Clin Endocrinol. 2010, 73 (3) :346-534. © Blackwell Publishing 2010. 









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12 de abril de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: TRATAMENTO COM HORMÔNIO DE CRESCIMENTO (GH),


AS DIFERENÇAS DE CRESCIMENTO EM RESPOSTA AO GH QUE APARECEM EM CRIANÇAS DE BAIXA ESTATURA NA FASE PRÉ-PUBERAL COM DEFICIÊNCIA DE GH E AS CRIANÇAS QUE TÊM BAIXA  ESTATURA IDIOPÁTICA (CAUSA DESCONHECIDA).


O hormônio do crescimento (GH) tem outros efeitos além de promover o crescimento linear em crianças. Tem efeitos sobre o metabolismo ósseo e a densidade mineral óssea, a sensibilidade à insulina, proteínas e metabolismo lipídico (colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicérides), homeostase (equilíbrio)de sódio e composição corporal em adultos. Entretanto, embora alguns estudos tenham investigado os efeitos metabólicos do GH em crianças, muitos consideravam as mudanças metabólicas que ocorrem durante o tratamento com GH devido a efeitos secundários sobre o crescimento. No entanto, há claros benefícios metabólicos em crianças recebendo tratamento com GH. Por exemplo, um aumento na massa corporal magra, durante o tratamento com GH tem sido relatada em crianças pré-púberes GH-deficientes, e em crianças nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG), um aumento significativo e normalização da massa corporal magra é encontrado em comparação com controles sem tratamento, juntamente com uma melhoria do risco cardiovascular com base nas alterações no perfil lipídico (colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol, triglicérides). Aumenta no soro o fator de crescimento semelhante à insulina-I (IGF-I), em resposta a níveis de GH que foram correlacionadas com resposta-1 do crescimento anual , enquanto diminui os níveis de leptina (hormônio produzido pelos adipócitos, ou seja células de gordura), como consequência da resposta do tecido adiposo ao GH (o GH diminui a gordura). Além disso, os níveis de insulina se correlacionam com a resposta ao crescimento em algumas crianças pré-púberes, mas não com todas as crianças. 
Poucos estudos avaliaram os resultados metabólicos do GH em crianças com baixa estatura idiopática (sem causa conhecida). Os resultados metabólicos são similares a estes relatados em crianças com deficiência de GH (DGH) convencional quando doses de GH, tais como 33 mg/kg/dia são utilizados. As crianças com baixa estatura idiopática precisam de uma maior dose de GH do que as crianças com DGH convencional para uma resposta significativa de crescimento. Para se otimizar os resultados de estatura e metabólicos na clínica diária, deve-se fazer um estudo para avaliação da dose ideal de GH que deve ser utilizada. Nós temos relatado previamente que a variabilidade observada nas respostas de crescimento pode ser reduzida por individualizar o tratamento com GH, estimando a resposta do GH de acordo com nossas observações. Estas observações tornam possível prever a resposta de crescimento em crianças que recebem a terapia individual de GH. Assim, a adaptação à dose de GH implica que as crianças que têm previsão para responder mal GH devem receber doses maiores do que as que têm previsão de uma boa resposta ao GH.

Dr. João Santos Caio Jr. 
Endocrinologia – Neuroendocrinologia
CRM 20611


Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologia – Medicina Interna
CRM 28930

Como Saber Mais:
1. O hormônio do crescimento (GH) tem outros efeitos além de promover o crescimento linear em crianças? http://crescercriançasjuvenil.blogspot.com

2. Há benefícios metabólicos em crianças que recebem GH, por ex., como aumento na massa corporal magra, durante o tratamento com GH tem sido relatada em crianças pré-púberes GH-deficientes, e em crianças nascidas pequenas para a idade gestacional (PIG), é encontrado um aumento significativo e normalização da massa corporal magra?
http://crescermais2.blogspot.com

3. Há diminuição dos níveis de leptina (hormônio produzido pelos adipócitos, ou seja células de gordura), como consequência da resposta do tecido adiposo ao GH (o GH diminui a gordura)? http://metabolismocontrolado.blogspot.com

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Referências Bibliográficas:
Ralph Decker, Kerstin Albertsson Wikland; Kriström Berit; Nierop FM Andreas; Jan Gustafsson; Bosaeus Ingvar; Fors Hans; Hochberg Ze'ev; Dahlgren Jovanna Publicado em: 2010/11/18; Clin Endocrinol. 2010, 73 (3) :346-534. © Blackwell Publishing 2010. 








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11 de abril de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: O HGH – HORMÔNIO DE CRESCIMENTO, TEM IMPORTÂNCIA DESDE A FASE NEONATAL,

ATÉ A FASE ADULTA E TAMBÉM A MELHOR IDADE, E ISTO NOS IMPÕE A GESTÃO DA UTILIZAÇÃO DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (HGH) EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE DEFICIÊNCIA DE HGH (DGH) E SEU TRATAMENTO DESDE A INFÂNCIA À VIDA ADULTA.

A pergunta que escutamos dos pais dos pacientes que apresentam deficiência do hormônio de crescimento (DGH), desde quando nos procuram para o tratamento é, até quando devo tratar meu filho ou filha para conseguir que ele esteja dentro de um padrão adequado de crescimento: é claro se os genitores dos pacientes estiverem pensando no crescimento linear, ou seja, somente o estatural, os próprios atlas e gráficos, sejam da Organização Mundial de Saúde (OMS)– ONU, ou os gráficos de Tanner, métodos de Pyle e Greülich não superam as idades regulares de 19 anos, tanto para meninos quanto para meninas. Entretanto, o HGH – hormônio de crescimento, desenvolvido a partir da década de 80 do século XX, por engenharia genética através da técnica de DNA- Recombinante, onde anteriormente a esta técnica o grande vilão era o fator de reconhecimento no DNA de doadores humanos de hipófise, local onde é produzido o hormônio de crescimento natural, pois seus extratos não excluíam a identidade dos doadores, o que, com a nova tecnologia eliminava por completo este risco, que poderia causar a formação de proteínas anômalas denominadas de PRÍONS  que poderiam levar à Doença de Creutzfeldt- Jakob (DCJ); a princípio um príon não é um problema significativo, além de extremamente raro, somente um conjunto pode levar à situação de (DCJ), na proporção de 1 caso em 1 milhão de pessoas, mas este risco foi totalmente eliminado a partir do momento que, geneticistas identificaram o fator de reconhecimento da procedência do DNA, e através da eliminação da fração identificadora eliminada do DNA, tal problema jamais voltou a se apresentar, simplesmente  porque foi eliminado. 
Este fato promoveu um avanço incrível sob o aspecto terapêutico, com relação ao crescimento estatural, em pacientes com deficiência de hormônio de crescimento (DGH), mais que isto, propiciou o avanço em outras aplicações do hormônio de crescimento até então jamais imaginadas. O hormônio do crescimento (GH) tem muitos efeitos benéficos em pacientes que apresentam início da deficiência de GH na infância (DGH) se tratados, além de promover o crescimento linear (estatural). A suspensão do GH em pacientes com DGH, (na deficiência ou na continuação) durante a transição da infância à idade adulta, induz a alterações metabólicas DESFAVORÁVEIS ​​na composição corporal, na integridade óssea, na capacidade de exercício, e um perfil de risco cardiovascular adverso, que se corrigido com HGH – hormônio de crescimento não ocorrerá. Estas alterações são revertidas após o reinício do tratamento com GH. Como os benefícios de continuar a terapia de GH na vida adulta tem sido bem estabelecida, é possível que a terapia de reposição de GH não deva ser interrompida quando o crescimento for concluído, mas deverá continuar na vida adulta. 
Considerando-se que uma alta proporção de pacientes com diagnóstico de DGH (deficiência de hormônio de crescimento) na infância não são mais DGH na adolescência, portanto, o status de GH deve ser testada novamente, quando o crescimento for concluído. Outros fatores, como a história clínica, a resposta de GH, a ressonância magnética hipotalâmico-hipofisária e as concentrações de IGF-1 (fator de crescimento da insulina – 1), importante para o HGH assim como os Hormônios Tireoidianos, devem ser considerados. A reafirmação da deficiência de hormônio de crescimento (DGH) e realização de testes de estimulação são necessárias, a menos que haja um comprometimento estrutural ou genético persistente desde a infância. Os benefícios são inúmeros se pensarmos em riscos insignificantes.

Dr. João Santos Caio Jr 
Endocrinologia – Neuroendocrinologia 
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Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologia – Medicina Interna 
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Como Saber Mais:
1.Sejam da Organização Mundial de Saúde (OMS) – ONU, ou os gráficos de Tanner, métodos de Pyle e Greülich não superam as idades regulares de 19 anos?
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2.Crianças e adolescentes terão vantagens em se tratar com hormônio de crescimento mesmo que tenham doses normais?
http://crescimentojuvenil.blogspot.com

3.Os Hormônios tireoidianos fazem diferença quanto ao crescimento estatural?
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Referências Bibliográficas:
Arq Bras Endocrinol Metabol. 2008 Jul; 52 (5) :854-60. Pontes E.S., E.Barbosa, Carel et al Johnston et al Nilsson et al Sas et al.








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25 de fevereiro de 2011

ENDOCRINOLOGIA - NEUROENDOCRINOLOGIA: CRIANÇAS COM BAIXA ESTATURA IDIOPÁTICA (CAUSA DESCONHECIDA) -


TRATAMENTO COM HORMÔNIO DE CRESCIMENTO E A CORRELAÇÃO COM HORMÔNIO TIREOIDIANO PERIFÉRICO.

Foi efetuada uma observação em crianças com baixa estatura idiopática (causa desconhecida), com secreção normal de hormônio de crescimento-GH, e muito embora saiba-se que o tratamento com GH aumenta a estatura, a resposta à terapia de crescimento difere entre os pacientes. Os hormônios tireoidianos são essenciais para o crescimento longitudinal atuando principalmente através de receptores de hormônios tireoidianos (RHT) e β. Foi feita uma avaliação do efeito do tratamento com GH correlacionado com a ação do hormônio tireoidiano periférico e a resposta ao tratamento. Constatou-se que o tratamento com hormônio de crescimento-GH é potencializado pelos níveis normais ou levemente aumentados de hormônios tireoidianos periféricos, levando-se à obtenção de melhores resultados do tratamentoPortanto, fica claro a necessidade de avaliação também da tireóide quando se fizer reposição de hormônio de crescimento tanto em crianças quanto em adultos, uma vez que os resultados serão infinitamente melhores quando a tireóide estiver produzindo no mínimo as doses normais dos hormônios tireoidianos.

Dr. João Santos Caio Jr. 
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1.É importante o funcionamento normal da glândula tireóide ao se fazer tratamento com hormônio de crescimento? 


2.É importante a avaliação da glândula tireóide quando se fizer reposição de hormônio de crescimento em adultos? 

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3.Na síndrome metabólica se houver déficit de HGH, a reposição de HGH é importante? 
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Referências Bibliográficas:
Sebastián Susperreguy, Liliana Muñoz, Natalia Y. Tkalenko, Ivan D. Mascanfroni, Vanina A. Alamino, Maria M. Montesinos, Ana M. Masini-Repiso1, Mirta B. Miras 2, Claudia G. Pellizas - Fevereiro de 2011 Centro de Investigaciones en Bioquímica Clínica e Inmunología (CIBICI CONICET), Departamento de Bioquímica Clínica, Faculdade de Ciências Químicas, Universidad Nacional de Córdoba, Córdoba Servicio de Endocrinologia do Hospital de Niños de la Santísima Trinidad Córdoba, Argentina DOI: 10.1111/j.1365-2265.2010.03924.x.Clinical Endocrinology - Volume 74, 2011.










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